17: Um mate proibido.
Capítulo 17: Um Companheiro Proibido

A noite caía como uma cortina de veludo espessa e silenciosa, como se o próprio mundo prendesse a respiração diante do que estava prestes a acontecer. Lana movia-se como um fantasma entre as sombras, sua capa negra engolindo seu contorno enquanto ela cruzava os jardins silenciosos atrás da mansão. O ar frio da madrugada mordia sua pele, mas ela não hesitou — não naquela noite.

Na extremidade da propriedade, um guarda solitário mantinha seu posto, rígido e alerta. Seus olhos se estreitaram quando ela se aproximou. Sem dizer uma palavra, Lana puxou do bolso uma joia rubra — um rubi cintilante em forma de lágrima — e o estendeu a ele.

— Onde fica a entrada para o submundo? — Sua voz era baixa, calma, e perigosamente firme.

Ele hesitou, o olhar oscilando entre a joia e o rosto velado dela. A ganância venceu. Com dedos trêmulos, ele agarrou o rubi e assentiu com a cabeça em direção ao muro leste.

— Segundo anexo. Após as colinas. Você encontrará uma por
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