Cap. 74
Ela diminuiu os passos, esperando que a cabine se abrisse, permitindo que Lana entrasse e fosse embora. Ela não podia ser vista seguindo até a sala presidencial — seria um problema.
Assim que ouviu o barulho da cabine se abrindo e os passos de Lana adentrando o espaço, mesmo após franzir o cenho ao vê-la andar de forma tão estranha, Lana não suspeitou que fosse Maya.
— Que mulher estranha... — murmurou Lana, suspirando pesadamente devido ao peso da barriga.
— Obrigada, Mayara. Volte para os seus documentos. Eu mesma levo o café. — Soraya avisou ao vê-la se aproximar da porta.
— Obrigada... — Maya sussurrou com alívio, recuando rapidamente e seguindo para sua cabine.
Na sala ampla e silenciosa, Soraya entrou sem bater. Era a única, além do conselho, que possuía esse privilégio. Kan estava de pé diante da enorme janela de vidro, braços cruzados, observando a cidade lá embaixo como se fosse o dono dela.
— Bom dia, Alfa — disse ela com serenidade, fechando a porta atrás de si.
Ele