Enquanto Luna dormia na caverna, ela foi envolvida por um sonho vívido que a transportou de volta ao momento em que conheceu Victor no meio da densa floresta. Os flashes de memória eram tão reais que ela podia sentir o cheiro da pele dele quando ele se aproximou dela na floresta, o calor do sol filtrado pelas folhas das árvores e a sensação de estar em casa quando ele segurou sua mão e a puxou para fora da armadilha.
Cada detalhe do encontro parecia cristalino em sua mente, como se a magia que tentava apagar suas memórias estivesse momentaneamente enfraquecida ou não entrasse em seus sonhos. Ela viu familiaridade nos olhos de Victor, ouviu sua voz tranquilizadora e sentiu o verdadeiro amor em seus olhos quando ele olhou para ela.
Mas, como em todos os sonhos, esse momento fugaz logo se desvaneceu quando ela acordou. O sol já havia nascido, lançando raios dourados sobre a entrada da caverna. Luna piscou os olhos, tentando se agarrar aos fragmentos do sonho antes que eles desaparecessem