Na grande casa que agora servia como centro de operações para a aliança dos lobos e vampiros, um silêncio denso e pesado pairava sobre os corredores, marcado apenas pelos ecos distantes de passos e o ocasional som abafado de vozes. Hellen, situada em uma das amplas janelas do corredor, contemplava o céu de Forks se tingir com os últimos raios do pôr do sol, cada tonalidade de laranja e vermelho pintando uma tapeçaria de beleza e melancolia. Enquanto observava, os pensamentos sobre as repercussões de suas ações recentes pesavam profundamente em sua consciência.
Cada momento de reflexão trazia uma nova onda de realidade e culpa, revelando a ela a gravidade das consequências que suas escolhas impetuosas haviam desencadeado. Edgar, o rei vampiro, permanecia uma figura central em seus pensamentos conturbados. A morte de Ravena, uma vida perdida devido a uma cadeia de eventos que ela havia inadvertidamente posto em movimento; a dor e a perda que Edgar sofreu; e agora, Gloria, enredada em um