No profundo porão de pedra, onde a luz jamais penetrava e o frio era a única constante, o Sacerdote Negro se envolvia em seus rituais malignos. As trevas o envolviam como um manto vivo, alimentando-se de sua malícia e poder. O ar estava pesado com o cheiro de incenso e sangue coagulado, e o som de murmúrios sinistros reverberava pelas paredes. Os cantos escuros estavam habitados por sombras pulsantes que pareciam sussurrar segredos e conspirações.
O Sacerdote Negro, envolto em seu manto negro, ria insanamente. Seus olhos brilhavam com uma loucura frenética enquanto considerava as recentes notícias. Ele não podia acreditar que Severus, o inútil de Severus, havia realmente conseguido entrar na cela onde Herlon, o Senhor das Trevas, estava aprisionado. A mera ideia era ao mesmo tempo ridícula e perturbadora.
“Como aquele incompetente pôde conseguir tal façanha?” murmurava o Sacerdote Negro, seus dedos ossudos traçando padrões na mesa de pedra diante dele. “Será que ele foi morto por Herl