Capítulo ⅩⅩ.
O olhar de Isa estava fixo numa madeira triangular onde Miranda estava montada; um ómega a trabalhar na zona da cozinha da sua casa.
A pobre loba estava a ser torturada, estava nua e com pesados elos nos pés, e os seus gemidos eram um coro penetrante que se elevava acima do murmúrio do povo.
Nestor fez sinal a Isa para que parasse de insistir, pois temia que fosse castigada pelo pai, mas ela pouco se importava com ele, e ia perguntar mais uma vez, mas calou-se quando viu Ranor levantar-se da sua cadeira feita de paus rústicos e anunciar a todos.
-É isso que faremos com quem falar com um membro da matilha inimiga. Esta mulher estava a passar informações ao irmão do alfa rival, e este será o seu castigo; condeno-a a três meses de tortura.
Isa ofegou em choque, quando os olhos de Miranda se encontraram com os seus, e o terror e a súplica que viu neles fê-la estremecer, mas aproximou-se do pai com um sorriso maroto e propôs:
-Já há muito tempo que não fazemos um concurso, que tal se hoje