Parte 5...
Seria muito difícil fazer com que um juiz acreditasse em sua inocência, teria que contar com a sorte. E com dinheiro suficiente para pagar um ótimo advogado para defendê-la das acusações.
— Você... Você não é... Pervertido, é? - ela perguntou com dificuldade.
Ele riu e se aproximou, pegando sua mão e trançando os dedos. Com a outra mão segurou seu queixo.
— Está perguntando se eu gosto de coisas estranhas no sexo... Como bater ou amarrar? - correu o dedo em seu lábio — E de transar em lugares esquisitos, como em cima da ponte? - ele brincou — Eu tenho muito fogo, adoro sexo, mas sou um homem normal, por assim dizer. Gosto de curtir a mulher que está comigo e não tenho prazer em machucar ou usar brinquedos sexuais. Está curiosa como eu faço amor?
— Não... - ela respondeu ligeiro — Eu só não quero cair nas mãos de um louco que depois vai desovar meu corpo todo quebrado em algum barranco.
Ele ficou surpreso com a declaração e gargalhou, jogando a cabeça para trás.
— Não