— Tem certeza de que é aqui? - Perguntou Romeu, olhando em volta da densa floresta.
— Sim.
Eu me concentrava em preparar a bússola, enquanto Romeu observava atentamente todos os meus movimentos. Seus braços estavam cruzados envolta do peito.
Coloquei as presas para fora e mordi meu pulso. O sangue que escorria, deixei que caísse sobre a bússola, fazendo-a destravar causando um barulho irritante. A pequena flecha que tinha em sua superfície começou a rodar sem parar, até que por fim, ela me deu uma direção. Senti um alívio no peito, pois temia que isso não desse certo.
— O que fica naquela direção? - Perguntei ao homem, que estava boquiaberto com a rapidez do objeto.
— Fica a região das montanhas... ninguém nunca vai até lá.
— Então, muito em breve, terá uma visitante.
— Você pretende ir até lá?
— Eu não tenho escolha, Romeu. - Olhava para a direção que a flecha apontava.
Voltei a olhá-lo.
— Por que você? - Seu olhar era pesaroso.
— Porque tudo que está acontecendo é culpa da minha mãe,