Capitulo 3

Helena caminhava pelas margens do lago, aproveitando o silêncio e a solidão do lugar para pensar um pouco. Ela havia deixado suas irmãs brincando em um canto mais afastado e estava um pouco afastada delas, tentando encontrar um pouco de paz em meio ao caos da sua vida. Enquanto caminhava, seus olhos se fixaram em um objeto estranho na areia. Era uma pedra ovalada, mas ao contrário de qualquer outra pedra que ela já havia visto, esta tinha um brilho metálico em sua superfície. Curiosa, ela se aproximou e pegou o objeto na mão. Era pesado e frio ao toque, mas ela não conseguia identificar o que era ou de onde vinha. De repente, uma sensação estranha a envolveu. Helena sentiu como se estivesse sendo observada, como se algo ou alguém estivesse olhando para ela. Ela se virou rapidamente, mas não viu ninguém por perto. Era como se a presença estivesse em toda parte e em lugar nenhum ao mesmo tempo. "Quem está aí?" Helena chamou, mas não houve resposta. Ela sentiu seu coração acelerar em seu peito enquanto olhava ao redor, tentando descobrir de onde vinha essa sensação. Ainda segurando a pedra, ela começou a andar de volta para onde suas irmãs estavam brincando, sentindo-se desconfortável e um pouco assustada. Quando ela se juntou às suas irmãs, a sensação de estar sendo observada diminuiu um pouco, mas ainda assim a deixou inquieta. Ela guardou a pedra em seu bolso e tentou esquecer o que havia acontecido, mas a sensação de medo e a estranheza persistiram em sua mente.

Eu caminhei pela margem do lago, sentindo a brisa suave bater no meu rosto. Eu amava a tranquilidade desse lugar, apesar de sentir um pouco de medo por causa das histórias de lobisomens que circulavam na região. Mas eu nunca havia visto nenhum e, afinal, a luz do dia ainda estava forte. De repente, meus olhos se fixaram em algo brilhando no chão. Eu me aproximei e vi um objeto estranho, parecendo um pingente de prata. Peguei-o nas mãos e examinei mais de perto. Era um pingente em forma de lua crescente, com estranhos símbolos gravados em seu entorno. Eu senti uma sensação estranha enquanto olhava para o pingente, como se alguém estivesse me observando. Olhei ao redor, mas não vi nada além das árvores e da água calma do lago. Tentei ignorar o sentimento e guardei o pingente no meu bolso. Comecei a caminhar de volta para casa, mas a sensação de ser observada continuou. Cada passo que eu dava parecia estar sendo acompanhado. Eu apressei o passo e finalmente cheguei em casa, ofegante. Eu entrei na cozinha e fui direto para a pia lavar o rosto. Quando eu levantei a cabeça, vi minha mãe me observando com uma expressão severa. "Onde você esteve, Helena?", ela perguntou, cruzando os braços. "Fui ao lago com as meninas. Não se preocupe, já voltei", respondi, tentando parecer calma. "Você sabe que não pode ficar fora depois do seu horário, e muito menos ir a lugares perigosos como o lago sozinha", ela disse com firmeza. Eu baixei os olhos, sentindo-me culpada. Sabia que ela tinha razão, mas eu simplesmente não conseguia resistir à paz que sentia quando estava lá. Minhas irmãs entraram na cozinha e se sentaram à mesa, começando a falar sobre um incidente com lobisomens que havia ocorrido na cidade vizinha. Eu senti um arrepio percorrer minha espinha e olhei para elas com medo. "Não se preocupem com isso", meu pai disse entrando na cozinha com sacolas de compras. "Os lobisomens são apenas uma lenda. Não há nada com que se preocupar." Eu suspirei aliviada, mas ainda sentindo um pouco de medo. Eu sabia que algo estranho tinha acontecido no lago e que a sensação de estar sendo observada não era apenas minha imaginação. Mas eu decidi guardar esses pensamentos para mim e seguir com minha rotina normal.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo