Capítulo 8
Mas Cláudio agiu como um louco.

Ele não aparecia na minha frente, mas em qualquer lugar que eu fosse, ele me seguia de longe.

Suspirei. Sabia que se continuasse assim, não conseguiria ter paz na minha viagem.

Então, decidi voltar para casa mais cedo.

Durante toda a viagem, tive o cuidado de evitar Cláudio, e finalmente consegui voltar para a minha nova casa na Suíça.

Eu já tinha um novo endereço e telefone, mas mesmo assim, Cláudio me encontrou.

Ele estava na minha porta, com o rosto exausto.

Ao me ver, um sorriso de alívio surgiu em seu rosto.

— Letícia, finalmente te encontrou. — Ele disse. — Estive te procurando.

Eu o olhei friamente, sem dizer nada.

— Letícia, sei que errei. Me dê outra chance. — Ele suplicou. — Os nossos filhos não podem crescer sem um pai. Você quer que eles nasçam sem um?

Eu toquei minha barriga já visível e disse com firmeza: — Mesmo sem você, eu consigo criá-los. E quando eles crescerem, com certeza não aceitarão um pai que traiu.

Cláudio ficou pálido. E
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