CAPÍTULO 49
Sophia Clark Taylor
Apressei os passos, aquela estrada parecia não ter fim e já estava começando a escurecer. Alguns carros passavam, e até buzinas eu ouvi, o que me apavorou um pouco.
O motorista não se enganou, e logo fiquei aliviada quando vi a rodoviária. Tinha uns negócios esquisitos e grandes, que vi pessoas usando para conversar no telefone, e me aproximei para tentar entender, eu precisava tentar falar com alguém.
— Como funciona esse negócio? — apontei para o treco grande.
— O orelhão? — aquela moça simpática me perguntou.
— Sim, acho que sim... — estranhei o nome do negócio.
— Você compra um cartão, e coloca aqui, então é só discar o número que deseja falar...
— Puxa, não lembro do número... preciso gravar isso logo!
— Precisa de ajuda?
— Eu preciso ir para Buenos Aires, qual o ônibus?
— Hoje não tem mais, sinto muito...
— Sério?
— Sim! Tem um que faz conexão, mas você