CAPÍTULO 35
Arthur Taylor
Segui diretamente para o nosso apartamento. Tive sorte de chegar inteiro, porque eu mal estava enxergando as coisas a minha volta.
A minha mente trabalha sem parar, pensando sobre o quê exatamente a gente conversaria. Porque querendo, ou não... ela me magoou não esclarecendo as coisas, e uma ponta de dúvidas ainda ficou... mas, não é por isso que quero perdê-la, algo me une a ela de forma inexplicável, e se não consegui me afastar dela até agora, certamente há algum motivo.
Entrei com cautela, e logo encontrei a Margarida na cozinha.
— Cadê ela? — fui direto.
— Ela quem? A patroa não te achou? O senhor gostou do doce que ela te levou, ela disse que o senhor ama morangos e...
— Como assim, ela não voltou? — já fui ficando nervoso.
— Não senhor... não sei nada dela...
— Merda! — na mesma hora peguei o meu celular e liguei pra ela, mas chamou até cair. Comecei a rastrear o aparelho que eu