- Eu também. – Confessei.
- Porque ele pode estar diferente das fotos que temos, não é mesmo?
- Você... Olha as fotos?
- Às vezes eu pego no seu celular. Eu acho que sinto saudade dele.
Deu um nó na minha garganta. Segurei as lágrimas antes de dizer:
- Eu não sabia que era possível sentir saudades de alguém que a gente não conhece.
- Mas é, mamãe. – Ela disse seriamente.
- Eu já lhe disse que a gente ainda vai encontrá-lo, não é mesmo?
- Já... Mas eu não vou me importar se você arranjar um namorado antes de nós o encontramos.
- Mas o que eu vou fazer com o namorado, se isso acontecer? – Comecei a rir, limpando disfarçadamente a lágrima que caiu.
- Você vai dizer para ele que o amor da sua vida apareceu. E que ele precisa ir embora.
- Mas isso vai magoá-lo.
- Mas você pode dizer para ele quando começarem a namorar que vão ficar juntos só até meu pai aparecer.
- Eu acho que daí ele não vai querer me namorar.
- Mãe, acho que não vamos mais falar sobre isso.
- Ah... Ótimo. – Balancei a ca