- Eu não achei que isso fizesse diferença para você. – Olhei-o, confusa com a atitude dele.
- Este é o filho da puta que fez o que fez com você?
- Gui... Não pode falar palavrões... Tem crianças aqui. – Melody arqueou a sobrancelha, chamando a atenção dele.
- Me perdoe, princesa. Mas este homem merece todos os palavrões do mundo.
- Gui, chega! – Falei em tom de voz alto.
O helicóptero se foi, nos dando um pouco tranquilidade e silêncio. Respirei fundo e segui na direção da minha antiga família, se é que se podia definir assim.
Assim que fiquei há passos do meu pai, ele retirou os óculos escuros e consegui ver seus olhos. E não pude definir o que havia neles. Os anos não foram muito bondosos com sua aparência. Havia envelhecido consideravelmente, como se tivesse passado dez e n