A PEDRA VERMELHA cintilava através do reflexo no espelho engordurado acima da pia, que há muito deixara de ser branca. Meus olhos estavam presos no pequeno pingente hexagonal pendurado em meu pescoço. O tom rubro e brilhante me lembrava de cada sangue derramado, de cada vida ceifada por minha causa. E foi tudo o que me restou de uma vida que ficou para trás.
Uma vida que, no fundo, nunca pertenceu à verdadeira Angeline Collins, destinada a transformar tudo de bom em cinzas e destruição por causa dessa marca em seu braço. Agora, mais do que nunca eu a carregaria como se tivesse gravada em minha própria alma. Em um lembrete cruel de que havia sangue em minhas mãos.
Eu os faria pagar.
Eu não choraria mais.
Não agiria mais como uma garotinha amedrontada, escondida nas sombras da culpa e da fragilidade. Eu me levantaria. Lutaria. Usaria qualquer arma que tivesse em mãos para destruir cada um dos vampiros, para vingar todos aqueles que morreram inocentemente por causa deles. Não importava qu