O DESESPERO RUGIU dentro de mim, ensurdecedor como um alarme disparado diretamente em meus tímpanos. Dor, raiva e frustração se retorciam dentro do meu peito, serpenteando pelos meus nervos, sobrecarregando cada fibra do meu corpo até que o esgotamento físico e mental se tornasse inevitável. Era como lutar contra a correnteza de um mar revolto, nadar com todas as forças apenas para ser arrastada para as profundezas. O esforço era inútil.
Eu estava afundando.
E olhar para Karyn naquele estado fazia cada gota de resistência se esvair.
A dor era lancinante.
Uma dor que não vinha de ferimentos visíveis, mas que dilacerava por dentro, uma dor que me desmanchava pouco a pouco. Como se a mulher forte, astuta e inabalável que ela costumava ser tivesse desmoronado, reduzida a nada diante da cena diante de mim. Eu não sabia se a dor que sentia era a minha própria, ou a dela, mas era impossível ignorar.
Há quanto tempo estávamos presas? Dois dias? Três? Não havia como saber. Mas, ao ver Karyn naq