Um dia você terá nossos filhos aqui. Encheremos esse lugar com momentos maravilhosos.
Horas depois....
Hospital Chelsea
Sento-me na cadeira da sala de espera do consultório médico.
Solto o ar cheio de tristeza.
Deus! É horrível estar aqui novamente. Esse cheiro químico me traz angústia e revira meu estômago.
Estar aqui é como abrir uma porta para o passado com tristes lembranças da minha mãe sofrendo em cima de uma cama, ligada há vários tubos.
Karan parece perceber meu mal-estar, pois aperta a minha mão forte, me fazendo olhar para ele.
—O que foi Amanda? Está passando mal? Você está branca.
Exalo.
—Esse lugar é horrível. Esse cheiro me faz mal e reaviva lembranças ruins, dos tempos que minha mãe ficou internada.
A ruga de preocupação se desfaz e seus olhos se enternecem:
—Entendo. Eu sei bem o que é isso. Por que acha que não quero retornar ao meu país? Mas saiba uma coisa, antes você estava sozinha para enfrentar tudo e todos. Hoje você tem a mim e eu a você. E o cordão de duas dobras não se quebra facilmente.
Eu me sinto tocada com suas palavras.
—Que lindo isso!
—