capítulo 17 Supremo do Sul.
Eliz
O almoço foi silenciosamente desconfortável. Eu não sabia o que dizer ao meu pai. Apesar de ele ter me excluído da parte prática da alcateia e me imposto um marido pelo bem da nossa matilha principal, ainda sentia a necessidade de sua aprovação. No fundo, eu ainda acreditava que o havia decepcionado.
Para ele, eu era apenas uma fêmea — e, na cabeça dele, não existia tal coisa como uma alfa suprema mulher. Apenas machos poderiam ocupar esse posto. Assim, tudo que é dele deveria ser entregue aos cuidados de Adam e, depois, passado diretamente a um neto, caso ele morresse. Se não morresse, iria dele para o neto da mesma forma.
E eu? O que eu era? Apenas uma boneca inútil na visão dele?
Meu garfo empurrava uma única ervilha de um lado para o outro no prato. Os pensamentos me corroíam enquanto eu continuava brincando com aquela pequena esfera verde.
— Sua loba é muito bonita, minha filha. Parece ser muito forte também.
— Hum-hum… Sim. Obrigada, pai.
— Ela é filha de dois lobos muito f