Adam
Minha mãe havia prometido, no leito de morte da mãe de Kaia, que a protegeria; cuidou dela como se fosse uma filha. Eu não queria ver a cara de decepção dela. Só que tudo tem limite. Kaia estava se aproveitando para manipulá-la.
A vagabunda encolheu-se, assustada.
— Nunca mais volte à minha casa. — Segurei-a pelo pescoço, levantei-a quando seus pés saíram do chão e seu rosto tomou uma tonalidade vermelho-arroxeada. Meu pai rosnou meu nome e eu a soltei. Ela caiu com um baque surdo no chão.
— Eu ajudo você a se levantar. — Eliz agarrou-a pela nuca, arrastou-a trombando nos saltos; ainda segurando o pescoço, ofegante, a jogou porta-fora.
— Pai, você deveria ter me contado que também estavam te atacando.
Meu pai deu de ombros, olhando para mim.
— Acho que você já tem o suficiente nas mãos.
Minha mãe parecia mortificada, mas não desistiu.
— O problema continua. Mesmo que não seja Kaia, ela terá que ter um herdeiro o mais rápido possível.
— Hum. — O medo do meu lobo de ficar