Eliz
Quando a médica chegou, ligou um acesso venoso no braço de Adam e outro na garganta de Ajax, onde uma garra havia feito um corte profundo — a carne ao redor, lacerada, exibia um vermelho intenso e se negava a cicatrizar.
Depois de cerca de vinte minutos, Ajax já parecia menos pálido; a respiração desacelerava e estava menos forçada. A médica não parava de injetar medicamentos e de suturar as feridas, acompanhando atentamente as informações nos monitores presos ao peito dele.
Quando a médica anunciou que ele estava estável, todos nós respiramos aliviados.
Adam cedeu parte de seu sangue como reserva, caso alguém — ele ou outro — precisasse futuramente. Ficou acertado que eu e ele faríamos doações regulares ao banco de sangue lupino. Melhor prevenir do que remediar.
Às duas da manhã estávamos de volta à mansão do Norte, por ser a mais próxima. Liguei para minha mãe e a deixei responsável pelos netos.
Subimos as escadas em um silêncio confortável. Entendo por que ele está fechad