capítulo 118 Bandeira branca.
Adam
— Mataria você de bom grado. Mas não nessas circunstâncias.
Gustavo tinha as pernas cruzadas e um jeito tranquilo. Para quem estava em um lugar com o assassino de seu filho
— Eu deveria ter reconhecido os sinais da loucura e parado meu filho a tempo. Eu tenho só mais uma chance nessa vida.
Ele parecia falar consigo mesmo, mais que comigo.
— Seus netos? Não perca seu tempo comigo, Eliz nunca os entregaria, e eu não ajudaria você nisso.
— Ah, o amor... mesmo em silêncio, pode se ouvir ao longe. — Ele fala tranquilo, inclinando a cabeça para baixo como quem acalenta memórias dinstantes, enquanto olha as horas em seu relógio e puxa a manga de sua camisa branca por baixo do terno.— Eu não tive o prazer de ter uma mãe, nem o meu filho. Eu não quero isso para os meus netos.
Porquê eu confiaria nele?
Sentei na minha cadeira desconfiado.
— Vim oferecer meus guerreiros, caso necessite.
Assim, ele conseguiu minha atenção.
— Por quê faria isso?
— Pelos meus netos, cla