Eliz
Acordei ouvindo passos leves e saltitantes.
Quando abri os olhos, vi Ania saindo do banheiro com uma toalha enrolada no cabelo e outra no corpo.
— Bom dia, Eliz.
— Bom dia, fadinha.
O lençol, de um tecido FAE delicadíssimo, acariciava minha pele. Espreguicei-me, apreciando a luz do sol que invadia o quarto deles. A porta se abriu, e Atenor entrou com uma bandeja cheia de comida.
— Dormiu bem, Luna? — perguntou, com um sorriso malicioso de macho satisfeito.
Senti minhas bochechas queimarem, provavelmente estava vermelha até a alma, mas não consegui evitar o riso.
— Vocês são impossíveis. — Peguei um pedaço de bacon. Realmente, eu estava morrendo de fome outra vez.
Ania se aproximou, colocou várias frutas no prato e jogou mel por cima.
— E você é linda quando tenta fingir que não gostou.
Revirei os olhos, enquanto ela me lançava um sorriso cúmplice.
— Eu não sei o que dizer… — murmurei. — Ontem foi... inesperado.
Atenor se abaixou diante de mim e segurou m