Era quase treze horas da tarde, Cida ligou para Flor.
— Menina Flor, desculpe incomodar, mas o seu esposo ainda não comeu nada desde a hora que você saiu. Eu estou começando a ficar preocupada.
Flor também se preocupou. Achou que, ao sair de casa, Dante já estivesse bem, mas se enganou. A reunião foi demorada. Felizmente, Flor tinha ido, porque Pedro não teria conseguido fechar o negócio sem a esperteza da cunhada. A reunião havia acabado naquele exato momento, e eles iam almoçar ali mesmo no coffee bar. Flor avisou ao cunhado Pedro:
— Pedro, preciso ir.
— Algum problema, Flor?
— Talvez. Só preciso ir, ok? Cuide de tudo por aqui.
— Me ligue, tá, se precisar.
Pedro era cuidadoso com Dante. Ele deu um beijo no rosto da cunhada, que ele considerava como uma irmã, e Flor partiu em direção à sua casa.
Quando chegou, aparentemente Dante parecia muito bem. Ele brincava na beira da piscina com a filha, Fiorella. A piscina tinha sido planejada para Flor e Fiorella: Flor não gostava de água fri