Ela entrou no carro como se estivesse fugindo, deu partida e acelerou como uma louca.
Só parou quando estava bem longe do sanatório.
O carro parou com um chiado agudo dos freios, ficando atravessado numa área deserta.
A cabeça da Sara foi jogada para frente pelo tranco da frenagem.
Ela segurava o volante com força, pálida...
Respirando pesadamente...
Foi a Laura que empurrou aquela mulher!
Não foi ela!
Ela não fez nada!
Mesmo que a Laura fale bobagens, quem acreditaria nas palavras de uma louca?
Além disso, o depoimento de um paciente psiquiátrico não serve como prova em juízo!
Do que ela está com medo? Ela não tem motivo para ter medo.
Pensando nisso, Sara olhou para o espelho do carro.
Pegou um lenço de papel e secou o suor frio do rosto com força.
Seus olhos, antes assustados e confusos, agora calculavam friamente.
Desde que ela não admita nada, ninguém saberá o que aconteceu hoje.
Dessa vez, Aline e Mateus estão acabados!
Quem diria, Deus estava do seu lado!
Deu-lhe a chance de, at