- Obrigada, doutor.
Aline agradeceu ao médico.
Julieta foi levada para o quarto do hospital.
Aline ficou ao seu lado.
Mateus permaneceu ali, parecendo completamente fora de lugar.
- Sr. Mateus, eu estou aqui, se você tiver coisas para fazer, pode ir. Qualquer coisa, eu ligo para o Pedro.
Aline esperava que ele saísse sem hesitar.
Contudo, Mateus simplesmente sentou-se em um sofá ao lado, sem mostrar nenhuma intenção de ir embora.
- Julieta é minha filha, eu não vou abandoná-la aqui sem responsabilidade.
Sua declaração soou como uma crítica a Aline.
Ela mordeu o lábio, sentindo que precisava explicar:
- Naquela época, Sr. Mateus, você arruinou meu trabalho, nenhuma empresa queria me contratar, então eu tive que fazer bicos à noite... Se não fosse por necessidade, eu jamais teria deixado Julieta sozinha no hospital.
- Você está me culpando?
- Não, eu só estou explicando a situação. - Aline respondeu, sem querer parecer defensiva.
Agora, parecia que a culpa era dele.
Os dois adultos p