Ela teve uma visagem.
Estava em meio à muitas pessoas; sentiu que segurava uma mão quente que apertava a sua e a englobava toda. Corriam em meio às pessoas e ela olhou para o dono da mão: era Corny. Bem mais alto que ela, teve que olhar para cima para o fitar, e seu coração se encheu de amor.
Tão conhecido, um rosto tão amado, sua beleza já lhe era tão comum. Pareciam estar fugindo de algo ou correndo ao encontro de algo, a expressão de Corny era de apreensão e preocupação, mas ao retribuir seu olhar, sorriu e ela percebeu que ele respondia ao sorriso que com certeza, ela trazia no rosto.
- Amo você.
Ela leu seus lábios, o tropeiro da corrida de todos, não a permitiu ouvir sua voz, mas leu em seus lábios e respondeu:
- Também te amo.
Ela tinha uma cicatriz atrás do pescoço, de uma brincadeira infan