Capítulo 36

Pedro olhava para o pino de cocaína em sua mão. Ele abaixou a tampa do vaso sanitário e sentou. Continuou a olhar para o pino. Estava trancado no banheiro há vários minutos. O dia estava lindo. Sol quente e no céu azul não havia uma nuvem. Os rapazes faziam a maior algazarra na piscina, Zoe decidiu fazer um almoço de domingo, Álvaro estava com o neto e o Pequeno Terrorista assistia desenho deitado no sofá, depois de ter confessado ter feito xixi na piscina. Uma casa cheia com esposa, filho, sogro e amigos leais. Uma vida feliz. Uma vida gratificante. Algo que Pedro nunca sonhou. Algo que ele nunca mereceu. Desde pequeno seu pai dizia: "O mundo e as pessoas são cruéis. Ninguém se importa, ninguém quer saber se você está bem ou não. A verdade Pedro é que as pessoas sentem prazer no sofrimento alheio. Elas podem te dar um sorriso de encorajamento, um tapinha nas costas e dizer que vai ficar tudo bem. Mas por dentro, estão soltando fogos de artifício. Não ame, não confie, não seja froux

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