Fiquei pensando naquela resposta que deu o meu coração tremer.
Não penso duas vezes, saio do aperto dele e corro muito, entro no meu quarto e fecho a porta.
Com coração batendo freneticamente em meu peito, o ouço bater na porta.
Bater não!
Ele praticamente esmurra a porta.
Toc! Toc! Toc!
— Luísa Ross, abre essa porta!!! — Ele grita.
Ele me chama usando o sobrenome dele.
— Sabe que eu tenho as chaves reservas, não sabe? — Começo a ficar nervosa.
Meu Cristo, e se ele abrir? Eu estou lascada.
— Abre a porta, Luísa Ross, sei que está aí!
Por alguns segundos eu temo, pois eu nunca vi o Leonardo tão irritado assim, ele é uma pessoa razoavelmente calma...
Porém, hoje está quase derrubando a minha porta.
— Vai embora Leonardo! — Eu grito de dentro do quarto.
— A gente precisa conversar! — Ele insistia.
— Não temos nada para conversar! — Eu também sou insistente.
— Por que você é tão complicada? Vamos conversar, por favor, Luísa, você não vai mais embora daqui!
— Você não manda em mim!
—