“Dor de verdade é desejar profundamente alguém que você sabe que nunca poderá chamar de seu.”
— Vou me afastar de Fiorella, para o seu próprio bem!
Henrico trincou o maxilar em revolta, não era isso que queria ouvir do amigo, não isso. Não era idiota, sabia o que Dante tinha feito com a menina e a honra de uma mulher era algo valorizado num casamento por contrato.
Olhou em seus olhos e disse secamente:
— Então, agora que teve o que desejava vai deixá-la?
Dante arregalou os olhos e encarou o amigo furioso, mas antes que dissesse alguma coisa, Henrico continuou:
— Esperava mais de você, Dante!
Dante se levanta irritado, pega o amigo pela gola de sua camisa e esbraveja:
— O QUE QUER DIZER COM ISSO, SEU MERDA?
— QUE ESTÁ AGINDO COMO UM COVARDE, FILHO DA PUTA!
— ORA SEU…
— O que pretende fazer? O que vai dizer a ela? Já teve o que quis e agora ela pode dormir com outro?
— VOCÊ SABE O QUE ESTÁ EM JOGO, HENRICO!
— A PORRA DE UM LEGADO QUE VOCÊ ODEIA, DANTE!
Um barulho chama a atenção