“A vida não é justa. A vida é cruel.”
Fillipa puxou Fiorella para fora da sala, levando a garota até a cozinha. Quando os olhos de Antonietta cruzaram com os da filha, ela se aproximou e perguntou assustada:
— Filha, o que aconteceu?
— Não houve nada, eu…
— Olhe, senhora, está tudo bem. — disse Filipa encarando os olhos da governanta que suspirou fundo e disse:
— É melhor tomar um banho e tirar essa roupa molhada. Peço para Serena continuar a servir os convidados. — disse Antonietta acariciando o rosto da filha.
Fiorella apenas balançou a cabeça, já Filipa segurou no seu braço e disse:
— Venha, eu te ajudo.
As duas entraram no pequeno quarto ao lado da cozinha que era de Fiorella, a garota permanecia sem reação. Imaginar Dante com aquela mulher odiosa era doloroso, como a fez se sentir humilhada… Filipa observava as feições de Fiorella com pesar. Sabia, por Henrico, o que provavelmente acontecia, percebeu a maneira que Dante encarava a garota, seu futuro Dom, estava apaixonado por e