CAPÍTULO 64

ANA

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Depois do banho, eu me vesti e fui atrás do Valente, o meu pé estava doendo muito, então eu tive que chamar por ele do corredor.

— O que aconteceu, Ana?

Ele perguntou preocupado.

— Está difícil andar, eu estou sentindo muita dor.

Ele caminhou em minha direção e me pegou nos braços.

— Eu vou te levar ao ambulatório.

— Isso aqui tá parecendo a casa do Kall.

Eu falei enquanto ele me carregava.

— Nós não podemos chegar no hospital com perfuração de bala, pois os próprios médicos mandam chamar a polícia, por isso temos um ambulatório particular, o seu pai foi quem mandou o Kall providenciar um pra casa dele, e aqui não poderia ser diferente.

— Mas ele não era da CIA? Qual o problema chegar no hospital com perfuração de bala? Afinal ele poderia alegar que fazia parte do trabalho dele.

Ele entrou comigo numa enorme sala, com macas e equipamentos de ponta, e lá haviam dois médicos e um enfermeiro.

— Braga, essa é a Ana, ela levou um tiro de raspão no calcanhar, é possível que tenha af
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