Não havia chances pra arrependimentos, não dava pra voltar atrás na palavra.
— Ana...Eu...
— Eles morreram mesmo?
Ela perguntou com a voz embargada, e o Valente tentou amenizar a situação.
— A gente não tem certeza Ana, eles poderiam estar apenas desmaiados.
— Meu Deus, eu sou uma assassina.
Ela começou a entrar em desespero, a se tremer e a perder o fôlego, e eu segurei o rosto dela a obrigando a olhar pra mim.
— Presta atenção em mim Ana...Ana, olha pra mim, só pra mim.
Ela me encarou com os olhos transbordando de lágrimas, e eu a acalmei.
— Você se defendeu, entendeu? Era você ou eles, você não é uma assassina e isso não faz de você uma pessoa igual a mim, você lutou pela a sua vida, é nisso que você tem que pensar todas as vezes que a culpa tentar consumir você. Entendeu?...Ana, você entendeu?
— E se o Daylon me incriminar? E se ele fazer de mim uma procurada? Afinal ele tem poder pra isso.
Antes que eu pudesse compreender o que ela estava falando, o Valente interferiu na conversa