O dia mal amanhece e faço questão de acordar a minha filha. Arrumamos as nossas coisas às pressas e, em seguida, fui até a recepção, fiz o check-out e, em seguida, saímos. Já tinha um táxi à nossa espera. Estamos correndo contra o tempo, sei que meu prazo é curto. Desconfio de um carro que se aproxima da entrada do hotel e, antes que se aproxime demais, entramos no carro e saímos rumo ao nosso novo lar.
Não posso me dar ao luxo de deixar a Kara desconfiar ainda mais do que já está. Ela ainda é nova e, com certeza, vai enfiar os pés pelas mãos. Eu não sei se conseguirei sair viva dessa enrascada. Meu grande amigo e companheiro de cama quase morreu por tentar me salvar. Não posso deixar a minha filha, o único pedaço de mim aqui na Terra, correr riscos, mais do que já corre.
Depois de 30 minutos de carro, finalmente estamos chegando em frente a um condomínio de alto padrão. Peço que o taxista pare em frente. Noto que ele estranha o fato de não permitir que ele, pago a corrida, pegamos as