Não sei quanto tempo passou, mas a enfermeira da sala de emergência saiu enquanto chamava um nome.
- Rosa, o marido da Rosa está aqui?
Lucas deu um passo largo em direção a ela e disse - Doutor! Estou aqui.
Apenas palavras simples, como uma adaga cravada no meu coração, sangrando profusamente, dolorida ao ponto de me deixar sem fôlego.
E todo o meu dia de espera, bem como aquela decisão difícil que finalmente tomei.
Tornaram-se uma piada naquele momento.
Aqui e agora, parecia ainda mais um palhaço.
Os papéis do divórcio nem foram assinados ainda.
Meu marido já estava abertamente a ser o marido de outra pessoa.
Não muito longe, estava ele, perguntando ansiosamente - Como ela está, é grave?
- Tanto sangue, o que você acha? Mas ainda bem que você a trouxe a tempo, agora está tudo bem.
A enfermeira concluiu, como se temesse que ele ainda estivesse preocupado, acrescentou - A criança também está bem.
Criança?
Rosa estava grávida?
Eles tinham um filho?
Eu até me esqueci de respirar, olhando