Chase Harrison
Lovell falava. Eu escutava, ou fingia que escutava, enquanto ele organizava uma lista interminável de compromissos, potenciais alianças e, porra, pretendentes políticos que poderiam ser vantajosos se minha vida privada fosse apenas uma moeda de troca.
— Ela precisa gostar dos meus filhos, Lovell. Se eu realmente vou fazer essa merda, tenho que garantir que ao menos eles tenham uma mãe dessa vez.
E tinha a intuição de que já havia achado a mulher certa, porra.
Estávamos sentados sob a sombra de uma das varandas do rancho, ele com a prancheta em mãos, eu com o cigarro apagado preso entre os dedos apenas pela necessidade de segurar alguma coisa. Parei de fumar a anos, desde que Grace nasceu para ser mais exato. E, no entanto, a entrada da infeliz teve-me nervoso a ponto de cogitar voltar aos maus hábitos.
— … E o senador Collings voltou a insistir na proposta com a filha. — Lovell ajustou os óculos, sempre meticuloso. — Ele acredita que uma união oficial eliminaria qualqu