Assusto-me quando sinto algo me puxar.
- Sou eu amor - ouço James na escuridão.
Sua voz está rouca, tenho a impressão que esteve chorando, tento virar-me para olhá-lo, porém, ele não permite.
- Fica assim, por favor - pede.
Agora tenho certeza absoluta que está chorando, o sinto tremer.
- Amor, deix-me olhá-lo - peço.
Aos poucos seu aperto se afrouxa.
- O que aconteceu? - pergunto ao ficar de frente para ele.
James não me responde, apenas me abraça e quando seu corpo toca no meu nosso bebê chuta, parece sentir o que o pai não está bem, meu marido chora copiosamente entre meus seios, acaricio seus cabelos, enquando nosso bebê continua com sua sessão de chutes chamando sua atenção.
- Quando quiser conversar estarei aqui para você e por você - digo, e ele apenas assente com sua cabeça.
Não sei em que momento da madrugada peguei no sono, só que acordei com a cama vazia, respiro fundo antes de levantar, provavelmente James já deve estar enfiado no escritório, tiro o pijama ainda no quarto,