Capítulo 3

trabalhador e sempre fez o que pôde pra não deixar faltar o pão na mesa.

— Perdoa-me. Não quis ofende a senhora. Eu sonho em casar, mas com um homem que eu ame.

— Só que a vida não é um conto de fadas, Loura. Nunca é do jeito que a gente quer.

— Pra mim vai do meu jeito e pronto. Querendo o papai ou não.

— Pois então não conte mais comigo para te ajudar.

Minha mãe retrucou de imediato e continuou:

— Eu não gosto desse homem e sei que ele vai destruir sua vida. Não vou fazer parte disso.

— Mesmo que a senhora não queira me ajudar eu vou vê-lo assim mesmo. Ninguém vai me afastar dele só por causa de algumas fofocas.

Passaram-se uns dias.

— França, – disse Seu Joaquim – eu estou achando a Loura muito estranha. O que está acontecendo com essa menina? Alguma coisa ela está aprontando por aí.

— Eu é que vou saber, Joaquim? – Respondeu ela, nervosa.

— Eu tenho que ficar de olho nessa menina antes que ela me arrume pra cabeça.

De manhã, como sempre, ele pegou sua enxada e foi para a lavoura. No caminho encontrou seu amigo Paulo que morava numa fazendinha ali perto.

— Como vai, meu amigo? – disse Paulo – Logo vamos ter casamento, né?

— De quem? Quem vai se casar, homem?

— Sua filha, ora! Você que é o pai não está sabendo? Então porque o pessoal está comentando?

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