O vento frio da madrugada cortava como lâminas enquanto Melina atravessava o estacionamento do prédio. Cada passo ecoava entre os carros molhados pela chuva, e a sensação de ser observada cravava garras invisíveis em suas costas.
Ela apertou o passo.
Seu coração batia rápido, não apenas por causa da mensagem anônima, mas porque algo no ar parecia... errado.
Um zumbido quase imperceptível, como se o mundo prendesse a respiração, rondava o ambiente.Melina chegou ao carro, destravou as portas com um clique rápido e entrou, trancando-as imediatamente. Só então permitiu-se respirar mais fundo.
Mas a sensação de perigo persistia.
Pegou o celular de novo.
Nada além daquela mensagem:
"Prepare-se para a verdade inteira."
A tela apagou, mergulhando o carro em escuridão.
Por um ins