O silêncio do jardim era quase opressor, apenas o som distante da fonte e o murmúrio do vento nas árvores preenchiam o espaço.
Senti um calafrio subir pela espinha quando percebi o peso crescente das minhas pálpebras e a sensação estranha de leveza que tomava conta de mim. Balancei a cabeça, tentando me concentrar, mas tudo parecia se mover de forma lenta e distorcida.
— Ariel, você está bem? — Selina perguntou, com uma voz que agora parecia levemente diferente, quase fria.
— Não... acho que não. — Minha voz saiu rouca, e a tontura aumentou. — Preciso... preciso encontrar Christian.
Antes que eu pudesse me levantar completamente, senti suas mãos fi