Caroline Hoffmann
Depois de algumas horas, liberei alguns pacientes para irem para casa depois de longos tratamentos, atendi mais alguns que estavam passando mal e acompanhei alguns durante consultas de emergência, e agora estou indo em direção a cafeteria para pegar um café e me manter ativa pelas próximas 5 horas, ou seja agora são 2 horas da manhã.
Atravessando o corredor branco e silencioso do hospital, meu café estava com um cheiro incrível e fresco e confesso que estou morrendo de fome, o que me faz lembrar que posso comer o meu sanduíche que trouxe de casa e com um sorrisinho, girei a maçaneta e empurrei a porta quando me deparo com um homem de costas na minha janela.
O sorriso sumiu do meu rosto, o medo atravessou meu corpo de uma forma que eu não pude controlar, mas foi quando ele se virou que senti o ar voltar aos meus pulmões.
— Como você…
A frase ficou no ar quando Guillermo se aproximou e me abraçou forte.
Seu cheiro me inundou de um jeito que me