Guillermo Ruschel
Assim que chegamos em meu apartamento, Caroline parecia surpresa demais, e como eu imaginei, Oliver estava animado, o que me fez relaxar por saber que eu havia acertado na escolha.
— Quero que se sintam à vontade.
Murmurei enquanto andava em direção a sala de visitas, e assentindo, Oliver olhava a sua volta e perguntou curioso.
— Você mora sozinho, Senhor Ruschel?
Se aproximando do menino, Caroline apoiou suas mãos nos ombros do pequeno e pareceu ficar tensa de repente e franzindo a testa, olhei para ela e respondi já querendo que ela entendesse o recado.
— Se tudo sair como esperado, muito em breve não estarei mais sozinho neste apartamento frio e solitário.
Franzindo a testa, Oliver negou com um gesto e respondeu distraído. Completamente alheio ao que eu estava insinuando, enquanto sua mãe estava olhando fixamente em meus olhos e foi impossível segurar o sorriso. Eu realmente estou falando sério e espero que ela acredite.