Theodora
Saímos para o saguão do Teatro e eu estava tão feliz! Com uma mão eu carregava o buquê de rosas do terceiro lugar na competição de dança e com a outra eu segurava a mão do Robert. Ele andava devagar por causa do gesso e fiquei preocupada por mantê-lo tanto tempo de pé.
E distraída com tudo isso, não vi minha família se aproximar de nós. Eu havia me esquecido completamente deles.
— Quem é você e onde pensa que vai com a minha filha? — Ouvi minha mãe questionar Robert, tentando se impor mesmo com sua baixa estatura.
No primeiro momento ele pareceu surpreso, mas alguns instantes observando a mulher de pele negra e lindos olhos verdes ele pareceu entender quem ela era.
— Me desculpe, sou Robert Servantes — ele disse e estendeu a mão.
— Então é você o rapaz que anda fazendo minha filha chorar? — indagou, antes de apertar a mão dele. — Sou a mãe dela, Esmeralda. E esse homem aqui é o Reginaldo, pai da Theodora.
— É um prazer...
— Quero que vo