479. NO HOSPITAL
As palavras de Cecil soam como um balde de água gelada que me arranca abruptamente do calor do momento. A mamãe da Cristal. A conexão que tenho com esse nome e o que representa é impossível de ignorar. Meu corpo, ainda tremendo pela intensidade do abraço, se tensa imediatamente e a preocupação invade cada canto da minha mente.
—O que exatamente aconteceu? —pergunta papai, angustiado.
Tomo o telefone e vejo que é verdade. Olho para o celular, nervoso, deslizando os dedos na tela para revisar a mensagem.
—Vamos —diz papai—. Guido, siga-me com Cecil em seu carro. Eu irei com Lena no meu.
—Está bem, papai —respondo, correndo com Cecil em direção ao nosso carro.
—Ligue para o advogado para que ele mude a consulta —me lembra enquanto se dirige ao seu carro.
Saímos corre