As mãos de Chain seguravam minha bunda enquanto eu liderava os movimentos, apoiando uma mão na sua nuca e a outra no ombro. Nossos olhos não se moviam, um dentro do outro, saciando algo que ia muito além do corporal. Jamais eu seria capaz de sentir com outro homem o que sentia com ele.
— Eu amo você, Chain... — falei, enquanto gemia de forma contida.
— Amo você, Merliah! — Os dedos dele afundaram na minha carne. — Eu... Acho que preciso pegar um preservativo...
— Tem no bolso?
— Não... — Ele enrugou a testa. — Só... Na mala... — Apontou para o chão.
— Depois a gente pega...
— Mas eu... Não quero arriscar, Liah.
— Já vai gozar?
— Não? — Ficou confuso.
— Espera um pouco, Chain... Só um pouquinho... Não quero sair daqui... — reclamei, dengosa, movendo-me com força, fazendo-o gemer.
— Está tomando anticoncepcionais, não é mesmo?
Assenti com a cabeça, beijando seu pescoço, lambendo a pele macia e quente.
— É que...
Parei e encarei-o:
— Relaxa, Chain. Eu não parei com os anticoncepcionais.