— Ou ser demitida — ele riu, balançando a cabeça.
— Qualquer um pode servir bebidas. Sou dispensável aqui.
— Não, não é. E sabe disso. Todos gostam de você e sentimos falta quando você não está. Afinal, não é sempre que uma garrafa é quebrada na cabeça de um homem com tanto estilo — riu novamente.
— Obrigada — me dei ao luxo de rir um pouco e me divertir com a situação.
— O que a fez perder a cabeça deste jeito?
— A forma como ele fez... Foi... Nojenta.
— Ele é novo, ao que me parece. Não sabe que você não faz parte do cardápio.
Não demorou muito e Corinne me chamou, interrompendo minha conversa com Rambo. Me levou diretamente ao escritório da minha mãe, que já me esperava sentada à mesa, furiosa.
— Como você age desta forma, porra?
— Me desculpe... Eu não suportei as mãos dele na minha cabeça... Querendo que eu... Encostasse no seu pau.
— Ele estava de calças, caralho!
— Ainda assim... Foi nojento.
Ela levantou e começou a andar de um lado para o outro, nervosa:
— Hoje definitivament