Não se entendi direito o sentido do “fodam-se” dele. Mas sorri e o abracei com força:
- Obrigada, pai. Era tão importante para mim que alguém entendesse o que se passa dentro do meu coração... E que jamais poderei ser feliz sem ele.
- Liah, eu já a vi sobre a mesa do meu irmão, de pernas abertas, quando ainda eram casados. Me pego pensando: o que mudou? O fato de eu ser seu pai não muda em nada o passado de vocês. Nem o amor... E eu sou prova do quanto vocês tentaram impedir isso tudo.
- “Tentaram” não tanto... – Chain riu – Sua filha tem sido uma pedra no meu sapato desde então, lutando arduamente contra meus valores e princípios.
- Não tenho culpa de não ser tão covarde, senhor “Chamalet”. – Debochei.
- E... Candy? – Chain perguntou.
- Candy tem tido um falso moralismo desde então... Mas vai passar.
- Sim, como se ela fosse uma santa... – reclamei – Mas não me importo com a opinião de ninguém – dei outro beijo em meu pai – Vou ali ser feliz, pai... Já volto!
Corri para o outro lado