— Bom dia — Apareci na porta e olhei para Jonathan que parecia ter levado um susto, ele mexia no telefone com uma mão enquanto a outra estava segurando uma colher de pau, me aproximei dele que guardou o telefone no bolso e sorriu quando o abracei por trás.
— Eram para ficar bonitos?
— Era… — Ele riu — Mas se ficar gostoso já está bom.
Balancei a cabeça assentindo e contornei a mesa de madeira antiga, o espaço da cozinha era minúsculo, mesmo assim eu gostava de mesas então, na época, convenci Jonathan a comprar uma.
Peguei o café surpresa por Jonathan já ter feito “Ele levantou bem cedo” pensei e então enchi minha xícara.
— Quer que eu bote para você?
— Sim, por favor.
Enchi sua xícara também, eu sabia a dosagem certa de açúcar que ele gostava. Duas colheres, nem a mais e nem a menos, eram os pequenos detalhes que me faziam lembrar que havíamos caminhado uma longa estrada, eu não podia desistir disso de uma hora para outra.
Logo íamos nos casar, só esper