Capítulo Três: Phoebe Grestone Cunning

''Cause baby, now we've got bad blood

You know it used to be mad love

So, take a look what you've done

'Cause baby, now we've got bad blood, hey''

Taylor Swift - Bad Blood

Capítulo Três: Phoebe Grestone Cunning

O ritmo alucinante de New York bateu a porta e Spencer teve que voltar a trabalhar, já se passaram um mês desde nosso casamento e três semanas que voltamos para casa ou melhor nos mudamos para a nova casa. A nossa vida estava se mostrando boa, não brigávamos e a gravidez que já está no sétimo mês segui tranquila, minha ginecologista está espantada em como estou perfeitamente bem, minha barriga é grande demais, porém não me atrapalha muito nas minhas atividades e sem mencionar que incrivelmente meus pés quase não ficam inchados. A gravidez quase perfeita que Melody tanto diz, ela tem uma teoria, ela diz que duas mulheres da mesma família grávidas ao mesmo tempo não podem ter uma gravidez tranquila. Melody ficou com as partes ruins, pés inchados e os cabelos opacos, mas ela ficou com a parte de manter o corpo. Ela quase não havia engordado.

Me levanto do sofá com dificuldade, a barriga pesa demais, após alguns instantes de tentativas de levantar consigo me erguer e ir até a cozinha onde Lídia a nossa nova governanta, está fazendo meu almoço.

— Olá Lídia, sabe o que me deu muita vontade agora? — Pergunto me sentando em um banco.

— Bom, você deve querer uma xícara de café com leite, panquecas com mirtilo, morango e chantilly sem mencionar o bolo de chocolate. — Responde Lídia sorrindo.

— Você só pode ser uma vidente, tem isso aí? os bebês estão mortos de fome. — Falo animada a olhando.

— Por sorte eu tenho sim. — Lídia sorri e vai até o micro-ondas de onde tira um prato cheio de panquecas. — Vou pegar o restante das coisas. — Fala se virando para geladeira de onde tirar uma lata de chantilly, uma vasilha cheia de morangos e outra com mirtilo. Lídia começa a montar a panqueca, colocando uma panqueca o chantilly e as frutas, Lídia repete a operação mais algumas vezes e me entrega o prato. Sorrio para Lídia e começo a devorar as panquecas avidamente.

Estou terminando as panquecas quando ouso um toque conhecido, me levanto e vou até a sala onde o celular de Spencer está tocando, pego o aparelho e vejo meu nome na tela, aperto para atender.

— Alô?

— Olá minha vida. — Fala Spencer animado. — Como deve ter percebido peguei seu telefone e deixei o meu em casa.

— Como você se confundiu meu amor? — Pergunto rindo. — Meu telefone é laranja e o seu é o preto, saiu atrasado?

— Sim, por isso não olhe direito e pequei o primeiro que achei. — Reponde Spencer. — Estou ligando para te pedir duas coisas.

— Sim senhor Cunning, pode falar que estou anotando. — Digo de forma seria enquanto me sento no sofá.

— A primeira é, ligue para sua mãe, e a segunda é para você redirecionar os meus e-mails para o seu telefone, vou sair para uma reunião é vou precisar desses e-mails. — Diz Spencer.

— Claro que faço, e porque tenho que ligar para minha mãe? Falei com ela ontem. — Pergunto curiosa.

— Ela já ligou cinco vezes querendo falar com você sobre a editora. — Spencer faz uma pausa e escuto sua voz falando com alguém. — Ela disse que é sobre um projeto seu.

— Sei o que é, vou transferir os e-mails e depois falo com ela

— Te amo Phoe. — Fala Spencer. — Até mais tarde.

— Te amo Spen. — Respondo sorrido. — Até mais tarde. — Desligo o telefone e logo redireciono os e-mails para o meu celular.

Peço para Lídia um copo de suco de laranja e disco o número da minha mãe, o telefone chama duas vezes é minha mãe atende.

— Annalise Grestone falando. — Atende em tom profissional.

— Phoebe Grestone Cunning na linha. — Respondo igualmente seria.

— Oi filha, estava preocupada. — Diz minha mãe. — Spencer está com o seu celular, pedi para ele lhe dar um recado.

— Ele disse que a senhora queria falar sobre um dos meus projetos. — Digo antes de tomar um bom gole de suco.

— É o daquele autor novo, estou ligando para saber se posso passar ele para Beth? — Pergunta minha mãe na defensiva.

— Lógico que não, mande trazerem o manuscrito aqui que eu termino e no mais tardar amanhã te entrego com a minha decisão. — Respondo seria.

— Tudo bem, vou pedir para enviarem agora mesmo. — Minha mãe fala com alguém do outro lado da linha e volta a falar comigo. — Como você está se sentindo?

— Estou bem mãe, estou tomando suco de laranja e acabei de tomar meu café da manhã. — Digo colocando o copo quase vazio na mesa.

— Phoebe já são quase três da tarde e você me diz que está tomando o café da manhã? — Questiona minha mãe. — Será que terei que ir monitorar seus horários?

— Eu só acordei agora, estou dormindo muito nos últimos dias só isso. — Digo tentando amenizar a situação. — Vou almoçar daqui a pouco, não precisa se preocupar, a super Lídia já cuida disso.

— Isso me deixa mais tranquila. — Minha mãe suspira. — Ainda não acredito que em breve vou ser avó novamente. — Minha mãe faz uma pausa e a ouso suspirar outra vez. — Tenho que ir filha, te amo. — Diz desligando logo depois.

***

São cinco horas da tarde e ainda estou sentada na sala lendo a última parte do manuscrito quando o telefone de Spencer apita, primeiro não me importo, quando ele volta a tocar repetidas vezes eu pego o aparelho e vejo que chegaram cinco mensagens, penso antes de abrir a primeira.

Brooke Taylor: Vc não pode me ignorar para sempre Cunning.

Brooke Taylor: Eu duvido que vc realmente goste dela, eu sei que você não gosta de morenas, se fosse vc Spen duvidaria até se os filhos que aquela mulherzinha carrega são seus.

Brooke Taylor: Me dei uma chance, sei que você gostava de mim quando estávamos juntos.

Brooke Taylor: Me liga, vamos marcar algo.

Brooke Taylor: Aliais, sua tia me disse que está morando perto da Park Avenue, estou em um café a 10 minutos da sua casa, foge dessa vaca é vem me encontrar.

Conto de um até dez e depois até vinte antes de recuperar minha calma e responder.

Spencer Cunning: Qual o nome do café?

Brooke Taylor: Del Rey's Coffee, sabia que o que tivemos não ia acabar tão fácil assim.

Spencer Cunning: Chego em cinco minutos.

Saio do sofá o mais depressa que eu posso, largo o telefone no chão da sala e vou pra o quarto, coloco um vestido, meus sapatos de salto, solto meus cabelos e pego um casaco saindo o mais rápido que consigo do quarto, chamo o elevador que chega depressa. Quando ele se abre na portaria saio fechando o casaco, não respondo quando David fala comigo, apenas saio do prédio e desço a rua em direção ao café.

Brooke está sentada em uma mesa no canto, seu cabelo loiro está solto é seu corpo de vadia está coberto por um vestido azul, uma moça jovem pergunta se quero uma mesa, nego com um balançar de cabeça e um sorriso apontando para a mesa onde Brooke está, a moça sorri e se afasta.

Caminho decidida até a mesa onde a vaca está sentada e paro em frente a ela. Brooke está distraída olhando o celular, fico quieta esperando-a levantar o olhar é me encarar assustada.

— Então os meus filhos não são de Spencer? Como você pode ser tão baixa é ter coragem de dizer isso sua vaca? — Questiono a mulher.

— O... o que você está fazendo aqui? — Pergunta se levantando. — O Spencer que te mandou?

— Não, quem falou com você foi eu, li suas mensagens, vi você agindo como uma vadia barata, dando em cima de um homem casado. — Falo alto chamando a atenção de todos no restaurante. — Que tipo de mulher tenta roubar o marido da outra?

— Cala a boca sua maluca. — Fala Brooke envergonhada.

— Não me chame de louca, você que correu atrás do meu marido, a única louca aqui é você.— Respondo apontando para cara dela.— Se você sonhar em falar com meu marido novamente eu juro que vou deixar minha educação de lado é vou lhe dar alguns tapas sua vaca ordinária.

— Você me chamou de que sua porca nojenta? — Questiona Brooke levantando sua mão para me dar um tapa, a cena acontece muito rápido, Brooke levanta a mão para me estapear é logo alguém segura a mão dela, olho assustada para o meu defensor e me surpreendo. Spencer segura a mão de Brooke com força enquanto a olha com olhos em brasa, Brooke abaixa o olhar é Spencer olha para mim. Retribuo seu olhar de forma doce, mas o que recebo em troca me assusta.

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