Acabamos de tomar nosso café da manhã e caminhamos enquanto conversávamos para voltarmos aos nossos quartos para nos trocarmos. Amanda ficaria em casa, aproveitando o sol e a piscina e eu iria ver Suellen. O plano era perfeito, até tudo começar a desandar.
Eu precisava do contato de Amanda para amenizar a dor que a maldição causava, então passei meu braço tatuado em volta do braço nu dela.
— Está louco, Ricardo? — ela perguntou, indignada.
— Ah, pare com isso e deixe de ser chata. Apesar de estar com essa roupa indecente ainda é minha irmã e estamos indo para o mesmo lugar.
— Não exatamente no mesmo lugar. Eu vou para o meu quarto e você para o seu. Acho melhor me soltar, agora sim estamos nos comportando como dois loucos enamorados.
— Namorados? — perguntei chocado.
— Namorados não, amantes — ela falou com seriedade e depois se resetou. A brincadeira havia ido longe demais.
— Amanda...
— Cale-se Ricardo!
E lá vinha o nome completo de novo. Amanda estava com raiva, mas não era para mi