Nem bem saí do estacionamento, ouvi um som e vi um brilho entre os bancos dianteiros do carro. Encostei e procurei, então encontrei o celular de Amanda. Pensei em devolvê-lo no outro dia, mas sabia que seria muito mais bem visto caso fosse naquela mesma hora.
Ou talvez fosse somente a coceira em meu braço e a voz que falava comigo dizendo para retornar imediatamente.
“Apresse-se!”, gritou uma voz interior e minha cabeça latejou. Obedeci ao que quer que fosse e voltei o mais rápido que pude. Entrei, a recepcionista do turno disse que eu podia subir.
Como se agarrado a uma mão invisível, fui andando o mais rápido possível sem correr, chegando em tempo somente de presenciar a maior tragédia que poderia acontecer em minha vida.
Amanda levou uma facada no peito. O grito que saiu de minha garganta foi maior do que o que eu ouvi em minha cabeça. A agitação em meu sangue foi tão grande que não vi quando tiraram a outra garota de lá.
Depois eu lidaria com ela pessoalmente, se fosse possível,